quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Para todos os garotos que já amei - Jenny Han

Olá meninas :)

" Eu me pergunto como é ter tanto poder sobre alguém. Acho que não quero isso; é muita responsabilidade ter o coração de uma pessoa nas mãos. "

Autora: Jenny Han;
Título original: To all the boys i've loved before;
Editora: Intrínseca;
Páginas: 316;
Duração de leitura: 10 dias;
Nota: 



Sinopse: Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa de chapéu que ganhou da mãe. 
Não são cartas de amor que ela recebeu de namorados, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou - cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não confessaria a ninguém, pois revelam seus sentimentos mais profundos. Até que, um dia, essas cartas secretas são misteriosamente enviadas a seus destinatários, e, de uma hora para a outra, a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.






" Se o amor é como uma possessão, talvez as cartas sejam meu exorcismo. "


Minha opinião: Melhor presente de aniversário! Obrigada momii <3
Gente, que livro lindoo, em tudo! Na história, na capa, na fonte, na divisão de capítulos... ele é um conjunto de boniteza :)
Lara Jean é uma linda e eu quero muito ser amiga dela. Margot, ah, muitas vezes é fofa, mas pode ser muito crica e chata. Kitty é toda mimadinha mas pode ser um amorzinho. Josh parece meio bobo as vezes, mas mostra muita atitude quando quer. Peter, gato :)


Todos os personagens me encantaram e me prenderam muito. Cada um com suas características, sabem ser especias do seu jeito. A história é toda cheia de mistérios e expectativas, diferente e cativante.
O que me chamou muito a atenção foi a numeração das páginas, que não aparece em todas as folhas. Se eu não me engano, nas páginas que tem a numeração de capítulos não tem a de páginas. Um charme, amei.
Um ponto que, pela sinopse parecia bem mais surpreendente, foi a reviravolta na vida amorosa de Lara Jean. Eu esperava uma coisa bem mais grande. Chega se não vai dar spoiler. Hahahaha =D
E esse livro fofo tem continuação \O/ P.S: Ainda amo você chega no ano que vem e volta com Lara Jean, Margot, Kitty, Josh, Peter e as cartas lotadas de amores e segredos 

" Porque as vezes a gente fica triste e não consegue entender bem por quê. "


Beijos 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

A Herdeira - Kiera Cass

Oii lindas!


Informações:
Título original: The Heir;
Autora: Kiera Cass;
Editora: Seguinte;
Páginas: 387;
Duração de leitura: acho que um mês;
Nota: 

" - A Seleção foi um sucesso para nós. E, embora meus pais tivessem seus problemas, o processo funcionou para eles também. Então... estávamos pensando...
Ele hesitou e nossos olhares se cruzaram.
Demorou para cair a ficha. Eu sabia o que era a Seleção, mas essa opção jamais havia sido proposta para qualquer um de nós, muito menos para mim.
- Não.
Minha mãe apenas ergueu as mãos e disse:
- Apenas escute...
- Uma Seleção? - explodi. - Isso é loucura! "


Sinopse: Quando Maxon Schereave e America Singer tornaram-se rei e rainha de Illéa, a primeira medida que decretaram foi abolir as castas de maneira gradual, para que a sociedade pudesse se adaptar a uma nova configuração, agora muito mais justa, sem os rótulos que limitavam as opções de educação e de trabalho de cada um.
Os primeiros anos de governo também foram muito felizes no âmbito familiar, com o nascimento dos gêmeos Eadlyn e Ahren, seguidos pelos filhos Kaden e Osten. Por ser a primogênita, desde pequena Eadlyn recebeu treinamento para um dia continuar o legado do pai e logo desenvolveu uma personalidade de líder: racional, autônoma e decidida.
Anos depois, a expectativa era de que a situação política do país já estivesse estabilizada e tranquila, para que em breve Eadlyn pudesse assumir o governo sem grandes transtornos. Mas não foi nada disso que aconteceu. Na prática, as pessoas ainda sofrem preconceito por causa da casta a que sua família costumava pertencer. Frente a essa nova discriminação, revoltas passam a eclodir por toda a parte, resultando em mortos e desaparecidos. Pela primeira vez desde o fim dos ataques rebeldes, a imagem da monarquia começa a ser abalada.
Enquanto não descobre uma solução definitiva para o problema, a família real precisa de uma distração para evitar que tudo saia do controle. É assim que Eadlyn se vê obrigada a participar de algo que jamais pensou que vivenciaria: sua própria Seleção.
Jovens pretendentes de todo o país mandam inscrições, e logo os trinta e cinco concorrentes são sorteados. Eadlyn quer eliminar todos eles o mais rápido possível, para que possa seguir seu caminho sem nenhum marido desnecessário ao seu lado. Para isso, seu plano é mostrar-se fria e calculista, para assustar os Selecionados e mantê-los bem longe da sua vida pessoal. Porém, logo alguns deles começam a mexer com suas emoções, expondo dificuldades que ela não sabia ter e provocando sensações que jamais pensou ser capaz de sentir...

" Passamos pelo primeiro dia, pelo primeiro jantar e pela primeira noite sem maiores incidentes. Câmeras circulavam pela sala de jantar e dava para ouvir os operadores suspirarem de tédio. Não me dirigi a ninguém do grupo, e os garotos estavam nervosos demais até para conversar entre si.
Eu conseguia ouvir os pensamentos do meu pai tão claramente que pareciam ser meus:
"Que chatice! Ninguém vai querer ver isto! Como vamos ganhar três meses se nada acontece?"
Ele se voltou para mim algumas vezes, implorando com os olhos para que fizesse alguma coisa, qualquer coisa, para tornar aquilo mais suportável. Mas eu estava em guerra comigo mesma. Não queria desapontar meu pai, mas também não queria parecer animada e abrir um mau precedente. Os garotos precisavam saber que eu não ia bajular ninguém. "


Minha opinião: Entre todos os livros da série, esse com certeza é o que menos eu gostei.
Diferente da Seleção de America (que a propósito nem aparece, praticamente, achei que ela teria um destaque a mais, embora não sendo a protagonista), a de Eadlyn é sem sal nem açúcar, morna, sem empolgação ou interesse. Tudo bem que a primogênita era totalmente contra a Seleção, mas também não precisava avacalhar.
A impressão que dá é que a autora quis fazer correr vários assuntos e situações paralelamente no livro. Mas acabou que todos ficaram pela metade e não receberão a atenção que mereciam.
Faltou mais da Seleção em si, seus encontros, beijos, e um romance de verdade. Ficou totalmente sem sentido. Um romance sem amor.
Sobre o livro físico, a diagramação é excelente, as coroinhas continuam enchendo de charme as páginas do livro e a capa, como sempre, é esplêndida! Porém, a história deixou totalmente a desejar :/

Beijos 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Eleanor & Park - Rainbow Rowell

Oiie. Depois de um tempo tô de volta! Resenha do livro mais fofinho *--*

Nuvem literária

Park

" Park notou a aluna nova quase ao mesmo tempo que o resto da turma. Ela estava em pé na entrada do ônibus, ao lado do primeiro lugar vago. [...]
A garota, a aluna nova, respirou fundo e foi seguindo pelo corredor. Ninguém a olhava. Park tentou fazer o mesmo, mas era uma situação do tipo desastre de trem, ou eclipse: você simplesmente tem que olhar.
A menina tinha a aparência exata do tipo de pessoa com o qual isso costuma acontecer. Não só por ser uma pessoa nova ali, mas por ser grande e esquisita. Com cabelo bagunçado, bem ruivo, além de cacheado. E se vestia como se... como se não quisesse que as pessoas ficassem olhando. Como se não sacasse que estava um desastre completo. Usava camisa xadrez masculina, meia dúzia de colares estranhos pendurados em volta do pescoço e lenços amarrados nos pulsos. [...]
Antes mesmo de decidir fazê-lo, Park deslizou para perto da janela.
- Sente-se aí - disse, num tom agressivo. A menina ficou parada, olhando, como se não soubesse se era outra gozação ou algo assim. - Caramba - Park continuou, baixinho, acenando com a cabeça para o espaço ao lado dele -, é só sentar. "

Meninices da vida

Sinopse: Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos.
Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola.
Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e "grande" (ela pensava em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família.
Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no ínicio, começão a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths.


Poa e Glitter

Eleanor

" Pelo menos ele ainda não tinha conversado com ela. Nem sequer olhado para ela.
Pelo menos ela achava que não; ela também não tinha olhado para ele.
Às vezes, Eleanor olhava para os tênis dele, por sinal eram bem legais. E às vezes via o que ele estava lendo...
Sempre gibis. "
[...] 

Park

" Ela andava lendo o gibi dele. 
[...]
Finalmente, percebeu que ela olhava para o colo dele. Não com sacanagem. Olhava para o gibi, e dava até para ver os olhos dela movendo-se.
[...]
Park não disse nada. Somente abriu mais o gibi e foi virando as páginas mais lentamente. "


Minha opinião: Eu até que curti o livro. Não foi aquele amor de mover montanhas. Hm, não me senti aconchegada pelo livro. Faltou um elemento para isso acontecer: o diferente. Todo o livro fala da mesma coisa, se passa os mesmos assuntos, nos mesmos lugares e com as mesmas pessoas. Se tivesse alguma coisa improvável, daquelas de tirar o fôlego, provavelmente eu curtiria mais.
O enredo é bem criativo e diferente de tudo o que eu já li. Talvez esse se torne um atrativo pelo livro.
Outra coisa que notei de diferente foi o assunto e algumas situações abordadas. Os livros que eu costumo ler tem palavrões e situações sexuais. Mas esse não. Se tem, muito pouco e suave, nada explícito. Ele também ensina que julgar as pessoas pela aparência realmente não é legal. Você provavelmente não sabe a situação familiar que ela vive, as condições financeiras...; todo o amor é possível, independentemente das diferenças físicas, ideológicas, de valores ou questões familiares. Basta realmente amar e se dedicar a esse amor!
Saindo do enredo, vamos à escrita. Por causa da mesmice de assunto, o livro acaba se tornando um pouco maçante. A diagramação é boa e, o que me chamou a atenção foi a divisão entre as situações vividas por Eleanor e de Park (imagem acima), como eu havia comentado em O Sorriso das Mulheres, que não apresenta essa divisão, o que torna o livro confuso, esse é um ponto ótimo para Rowell.



Amei essa arte! Despindo estórias


Informações:

Título original: Eleanor & Park;
Autora: Rainbow Rowell;
Editora: Novo Século;
Páginas: 328;
Duração da leitura: uns 20 dias;
Nota: 
Beijos 

sábado, 23 de maio de 2015

[Texto] Lembranças

We Heart It

"À algum tempo venho dando uma atenção especial as lembranças.
Penso muito em o que ou até aonde vou me lembrar de coisas boas e ruins que aconteceram. Será que vou contar para meus filhos, netos, a época da escola, do que eu brincava, as experiências com meus amigos, momentos bons e ruins que vivi com a minha família.

Eu penso também nos detalhes. Daqueles risos, piadas, choros, motivos, lugares, cheiros, sentimentos, sons. São coisas importantes, que eu as considero importantes. Detalhes que incrementam os fatos, as lembranças.

Aí você me pergunta: e as fotos?? Sim, elas são as lembranças palpáveis, físicas. Mas elas não transmitem os cheiros, os sons, os sentimentos, o ambiente. É apenas uma impressão do que aconteceu. Até porque o tempo rouba elas de nós, se perdem, se estragam. É inevitável.

Eu falo daquelas lembranças que te fazem sorrir quando elas vem a mente. Aquelas que você vai poder olhar nos olhos do teu filho e dizer: "quando eu era criança...". Esse é o verdadeiro sentimento da memória!

Ás vezes eu penso: "E se eu esquecer?" Se tantos momentos, tantas lembranças forem assim, pro nada?? Se eu não me lembrar mais das brincadeiras quando éramos crianças? Dos nomes dos meus amigos? Das viagens com a minha família? Isso me traz uma sensação de insegurança, que parece que eu tenho que sentir bem o momento pra nunca mais esquecer, para aquilo impregnar em mim e nunca mais me largar.

Não importa quantos vídeos, fotos, cartas, mensagens, anotações exista, nada disso vai valer a pena se a memória do momento se perder. O que realmente importa é o que você sentiu, você sorriu. E se esse sorriso voltar quando você se lembrar, é porque valeu a pena!"

Tatiane Bassaneze

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Fichas de anotações

Olá lindonas!

Eu sou uma pessoa muito desorganizada e esquecida. O único jeito que eu arrumei para tentar me lembrar das coisas era criar fichas de anotações e colá-las em um lugar bem visível! Se você também tem esse problema, pega essa dica e segura ela :)


É facilzinho de fazer e fica um charme!

1. Eu usei retalhos de cartolina colorida que eu tinha guardado. Recortei-as em pequenos quadradinhos de 5cm x 5cm.


2. Deve ter dado, aproximadamente, umas 60 fichas. Vai durar um bom tempo, porque eu uso frente e verso ;)


3. Como eu colo? Com fita durex dobrada. Fica mais simples se você tiver fita dupla-face ;)


É bem simples e prático. Nunca mais esqueci de nenhum trabalho ou tarefa depois que aderi a essa prática. Mas tem uma coisa que as fichas não te ajudam: a anotar as coisas nas fichas. Isso você vai ter que se lembrar sozinho. Haahahah =D


Beijos